28.12.07

Pesadelo Escatológico #1


Aquilo sim que era tortura. bambu debaixo da unha passava longe.
O resto você ja pode imaginar, é sempre a mesma coisa. Um pesadelo escatológico só poderia terminar em merda.
Sim, um rio de merda, rodeado de papel higiênico usado. O fedor você também poderia imaginar... Fedor tremendo de chorume fétido.Comia e se lambuzava. Comia e se enlambuzava yourself. Tipo big mac, numa caixinha com um desenho de um palhaço na capa. Aquele lance de comer acem e arrotar peru. Como se arroto de peru fosse flor que se cheira. Acem é muito melhor.
Resumindo: A trilha sonora horrível rolava nervosa do alto-falante do monzão vinho estacionado na frente do bar. E uma placa advertia: Proibido som de carros.

20.12.07

"Essa é a madona mais pura que ja vi em toda la vita mia.
Voglio engraciarte per lo bem que mi voi. Il segretto fighlio mio e supra tutto la verita ."

Dermevale Josepe Simone, comentando uma foto da Janis Joplin

o prazer de fumar

Por 6 meses ficou sem fumar. Nenhum cigarro sequer. Agora tinha voltado com força total, meia carteira por dia. Porque tomou a decisão de parar e agora de voltar não vem ao caso.O fato é que os últimos 6 meses tinha sido brabo: stress no trabalho e por 6 meses na seca, digo... seca de mulher. Não pegava nada, nem resfriado.
Coincidência ou não, nos ultimos 3 dias nadava de braçada. Chovia na horta do menino. Pintou uma morena na sexta, uma loira no sabado e o domingo tava esquematizado uma de manhã e a outra pela tarde.
Logo associou a boa fase sexual a ter voltado ao hábito do fumo. Depois de um mês, ja tinha ido pra cama com mais de dez mulheres diferentes, e, quanto mais fumava, mais mulheres se engraçavam por ele. Já estava em 2 maços por dia e aumentando. Chegou ao absurdo de, a cada cigarro apagado no toco da guimba, imediatamente uma linda mulher se aproximava interessada em seu sexo.
Em pouco tempo estava fumando muito. Muito mesmo. A idéia do cancer não lhe abatia. Fumar lhe proporcionava prazer. Prazer da melhor qualidade.



18.12.07

midia fidida - AJA CONTRA !

O mais engraçado - ou trágico - de tudo isso é o trecho do artigo que o Estadão decidiu destacar: "O risco (da TV pública) é virar mais um instrumento ideológico a serviço do pensamento único." É o máximo do cinismo acusar os outros da prática que é cotidiana na mídia brasileira: o discurso consistente de que todos os problemas são federais e de que não há problemas estaduais ou municipais. A prática do compadrio, através da qual o comentarista da CBN diz as mesmas coisas no Estadão e no Jornal da Globo; a comentarista da Globonews se repete na CBN e no UOL; e o psicanalista da Folha dá dica para o diretor da TV Globo sobre um livro didático subversivo que merece ir para a fogueira. Só rindo...
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