26.9.12
15.2.11
“Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres”. Não satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres. Acusam-lhe ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia exigente do malfadado prior.
O REI:
“El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1587, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português. El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo”.
O REI:
“El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1587, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português. El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo”.
13.4.10
EXPECTATIVA
Está tão longe…
Tudo é tão demorado!
Demora pra chegar!
Vai passando...
O tempo, o vento, a vida!
Tudo passa...
Passa boi, passa boiada!
Passa o trem...
A vida na trombada!
Vai chegando…
Fica perto!
Tudo fica,
Fica alerto!
Hoje é o dia,
Por todos esperado!
Acontece...acaba!
Passa o dia,
Chega à noite,
Passa boi, passa boiada!
Tudo passa...
Passa o trem...
A vida na trombada!
Está perto…
A gente lembra!
Demora pra passar!
Tudo é tão demorado!
Vai passando...
O tempo, o vento, a vida!
Tudo passa...
Passa boi, passa boiada!
Passa o trem...
A vida na trombada!
Esta tão longe...
Distante, muito longe...
Não é mais lembrado...
Esquecido?
Nunca mais será...
ZÉ SIMÃO DO INTERIOR
Tudo é tão demorado!
Demora pra chegar!
Vai passando...
O tempo, o vento, a vida!
Tudo passa...
Passa boi, passa boiada!
Passa o trem...
A vida na trombada!
Vai chegando…
Fica perto!
Tudo fica,
Fica alerto!
Hoje é o dia,
Por todos esperado!
Acontece...acaba!
Passa o dia,
Chega à noite,
Passa boi, passa boiada!
Tudo passa...
Passa o trem...
A vida na trombada!
Está perto…
A gente lembra!
Demora pra passar!
Tudo é tão demorado!
Vai passando...
O tempo, o vento, a vida!
Tudo passa...
Passa boi, passa boiada!
Passa o trem...
A vida na trombada!
Esta tão longe...
Distante, muito longe...
Não é mais lembrado...
Esquecido?
Nunca mais será...
ZÉ SIMÃO DO INTERIOR
11.12.09
2.12.09
POST MORTEM
O descrente pode se surpreender
O crente nunca se decepcionará!
ainda aguardo instruções do zé simão do interior...
O crente nunca se decepcionará!
ainda aguardo instruções do zé simão do interior...